O campo magnético solar existe porque o Sol é composto por partĩculas eletricamente carregadas que estão em movimento gerando assim um campo magnético. O Sol libera energia eletromagnética quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, acima das manchas solares, explode, produzindo um forte pulso de radiação que abrange o espectro eletromagnético, desde as ondas de rádio até os raios-X e raios Gama.
As erupções Solares (Figura 1) são explosões na superfĩcie do sol causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético. Esta atividade na superfície solar pode causar altos níveis de radiação que aparecem na forma de plasma ou de radiação eletromagnẽtica (luz).
Um aumento da atividade eletromagnética (Figura 2) do Sol pode interferir nos sistemas de GPS, satélites de comunicação e prejudicar o fornecimento de energia elétrica. A estrela tem passado por um período de relativa calmaria nos últimos dez anos, período no qual o mundo se tornou muito dependente de recursos tecnológicos potencialmente vulneráveis ao fenômeno.
A interferência nos satélites de GPS poderiam acarretar não só problemas de localização como também inutilizar as maquininhas de cartão de crédito, que usam o sistema. Vinte minutos após a tempestade, uma descarga de prótons chegaria aos polos e ao equador, o que pode danificar seriamente os satélites de comunicação. E finalmente, 20 a 30 horas depois do evento inicial, um jato de átomos ionizados (conhecidos como plasma) causariam um bonito efeito de auroras boreais até a latitude do México, mas também poderiam induzir correntes elétricas em oleodutos e cabos de alta tensão, sobrecarregando o sistema elétrico ao ponto do colapso.
As manchas solares (Figura 3) são comuns de serem vistas na superfície solar. Visualmente são regiões mais escuras e apresentam fortes reduções de temperatura e pressão das massas gasosas do Sol. O surgimento das manchas está diretamente ligado à atividade magnética da estrela e de modo geral, quanto maior a quantidade delas maiores serão os efeitos eletromagnéticos provocados na alta atmosfera da Terra, especialmente na ionosfera.
A cada 11 anos aproximadamente, o Sol passa por ciclos alternados de alta e baixa atividade eletromagnética, conhecidos por mínimos e máximos solares. Desde que as observações começaram a ser feitas, em 1750, até o ano de 2007 já foram contados 23 ciclos solares, também chamados de ciclos de Schwabe. Entender os ciclos solares permite que se possa aprender a conviver com as instabilidades de nossa estrela e adaptar nossos sistemas de modo a minimizar os efeitos da atividade magnética do Sol.
Figura 1: Exemplo de Erupção Solar. Crédito da imagem: NASA.
Figura 2: Linhas do Campo Eletromagnético do Sol envolvendo a Terra.
Concepção artística. Crédito da imagem: autor desconhecido.
Concepção artística. Crédito da imagem: autor desconhecido.
Figura 3: Manchas Solares. Crédito da imagem: NASA.
Adaptado dos seguintes artigos:
Na literatura especializada:
http://adsabs.harvard.edu/cgi-bin/nph-abs_connect?db_key=AST&db_key=PRE&qform=AST&arxiv_sel=astro-ph&arxiv_sel=cond-mat&arxiv_sel=cs&arxiv_sel=gr-qc&arxiv_sel=hep-ex&arxiv_sel=hep-lat&arxiv_sel=hep-ph&arxiv_sel=hep-th&arxiv_sel=math&arxiv_sel=math-ph&arxiv_sel=nlin&arxiv_sel=nucl-ex&arxiv_sel=nucl-th&arxiv_sel=physics&arxiv_sel=quant-ph&arxiv_sel=q-bio&sim_query=YES&ned_query=YES&adsobj_query=YES&aut_logic=OR&obj_logic=OR&author=&object=&start_mon=&start_year=&end_mon=&end_year=&ttl_logic=OR&title=sunspots&txt_logic=OR&text=&nr_to_return=200&start_nr=1&jou_pick=ALL&ref_stems=&data_and=ALL&group_and=ALL&start_entry_day=&start_entry_mon=&start_entry_year=&end_entry_day=&end_entry_mon=&end_entry_year=&min_score=&sort=SCORE&data_type=SHORT&aut_syn=YES&ttl_syn=YES&txt_syn=YES&aut_wt=1.0&obj_wt=1.0&ttl_wt=0.3&txt_wt=3.0&aut_wgt=YES&obj_wgt=YES&ttl_wgt=YES&txt_wgt=YES&ttl_sco=YES&txt_sco=YES&version=1
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