O núcleo de uma estrela é o local onde ocorrem as reações nucleares e fazem gerar novos elementos químicos. Estas reações são chamadas de nucleossínteses que são as transformações de elementos químicos em qualquer outro mais pesado do que o hidrogênio. Estas transformações não só unem dois átomos como também liberam energia em forma radiação eletrogmagnética e fóton.
Estes fótons são liberados pelas reações de nucleosintese estelares e agora estão sujeitos a colidir com o gás que permeia as camadas mais externa de uma estrela. Estas camadas externas possuem elementos químicos que por transferencia eletrônica absorvem os fótons. Quando isso ocorre, o elétron pula para uma camada exterior n+1 e deixando o átomo excitado. Em grande escala percebemos a absorção de um determinado feixe de luz. Como mostra a figura 1.
figura 1
A transição entre as camadas do átomo, feita por um elétron faz emitir ou absorver um fóton. Os fótons emitidos são gerados pelas reações de nucleossintese. E o conjunto dos fótons absorvidos de um contínuo, em suas várias transições eletrônicas possíveis, gera um espectro de absorção .
Os espectros das estrelas são de absorção devido a atmosfera fria comparada com seu núcleo. A maior parte das estrelas tem a propriedade de emitir em comprimentos de onda no visível com várias linhas de absorção tênues, assim como o Sol. Os elementos químicos tem a característica absorver a luz em determinado comprimento fazendo uma linha de absorção. Representado pela figura 2.
figura 2: representação de como funciona o espectro de uma estrela.
Com isto, os cientistas conseguem saber de que elementos químicos as estrelas são feitas, analisando as linhas de absorção, pois se determinada frequencia não estava presente no espectro estelar provavelmente este foi absorvida por elementos da camada mais externa da estrela. Sabendo que a distribuição dos elétrons em cada elemento químico é única.
Referência:
http://adsabs.harvard.edu/abs/1996ARA%26A..34..279S
Academia: Jessica Santos