O universo bebê no infravermelho pode ser visto na incrível foto abaixo:
Crédito da imagem: NASA/STScI/HST.
A notícia original, no site da NASA e do Hubble, pode ser vista em:
http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2009/31/image/a/
Ensaios sobre Astrofísica escritos pelos alunos do Grupo de Estudos em Astrofísica da Escola de Ciências e Tecnologia - UFRN
Crédito das imagens:
Figura 1: http://www.daviddarling.info/images/IRAS.jpg
Figura 2: http://jpl.nasa.gov/images/spitzer/spitzer-09070-browse.jpg
Na leitura especializada:
http://adsabs.harvard.edu/abs/2005sptz.prop20589L
http://adsabs.harvard.edu/abs/2003ApJ...582L..15K
www.if.ufrgs.br/oei/cgu/espacoast.htm
http://adsabs.harvard.edu/abs/2005ApJ...631L..13D
http://adsabs.harvard.edu/abs/2007ApJ...655L..77H
http://adsabs.harvard.edu/abs/2005ApJ...630..269N
A Eta Carina possui aproximadamente 2.6 X 10^6 anos, o que equivale a 2.6 milhões de anos. Duas características importantes de citar são: Sua temperatura, que varia de 20000 a 30000 K (kelvin), o que equivale a 20000 °C em média, e sua magnitude, que varia abundantemente. Em 1667 ela foi catalogada por Edmond Halley, neste momento a estrala possuía magnitude igual a 4, após alguns anos variou sua magnitude para 8, isto ocorreu mais precisamente entre (1900 a 1940), já em 2002 sua magnitude foi catalogada entorno de 5.
Há estimativas de que a Eta Carina pode explodir em uma hipernova. Hipernovas são em geral eventos dezenas de vezes mais intensos que as supernovas. Apesar de não se ter muito conhecimento sobre elas, uma possível teoria é: As camadas mais externas, ao invés de serem expulsas caem no buraco negro ou estrela de nêutrons no seu centro, quando as camadas colapsam com o buraco negro ou na estrela de nêutrons, tal colapso produz uma alta luminosidade, muito maior do que nas supernovas, liberando uma alta energia. O contrario acontece com as supernovas, as camadas mais externas são expulsas do núcleo, tal fenômeno
ocorre nas estrelas com massa superior a 8 Msol, sem conter um gigante colapso gravitacional, resultante à explosão. Vale lembrar que a Eta Carina possui uma massa muito maior que 8 Msol, devido a isto, alguns astrônomos a classificaram como uma candidata a hipernova. Esta é uma das possíveis hipóteses sobre as mesmas. O que se sabe de concreto é que são associadas a erupções súbitas de radiação, emitindo assim alta energia e raios gama. Erupções conhecidas como GRB (gamma ray burst), que pode oscilar em um período de segundos ate alguns minutos.
Tudo indica que a Eta Carina pode se tratar de um sistema binário,um sistema binário é composto por duas estrelas, ligadas, interagindo gravitacional-mente. Segundo estudos referentes às estrelas na via láctea, a maioria delas forma um sistema binário. Ao analisar uma imagem a olho nu de um sistema binário, fica muito difícil de perceber, para isso existem alguns métodos para sua identificação, os mais utilizados são: análise espectroscópica, observação de eclipses e quantidade de emissão de raios x. Estrelas gigantes assim devido à alta velocidade que se esgotam seus combustíveis, muito devido à alta luminosidade, em alguns milhões de anos poderá explodir como uma supernova ou hipernova, assim como foi dito anteriormente.
Crédito das Imagens: Telescópio Espacial Hubble - NASA
Na Literatura Especializada:
http://adsabs.harvard.edu/abs/2007ApJ...660..669N
http://adsabs.harvard.edu/abs/2007ASPC..367..263G
http://adsabs.harvard.edu/abs/2006ApJ...652.1563S
NGC 1614 é uma galáxia espiral barrada (SBc/P), que esta localizada cerca de 200 milhões de anos-luz de distância. Sua distância foi calculada pelo Método de Variáveis Cefeidas (relação entre período e luminosidade em Estrelas variáveis cefeidas) um método muito popular que foi utilizado nos anos 20 por Edwin P. Hubble. NGC 1614 foi descoberta em 29 de Dezembro de 1885 por Lewis A. Swift.
Observações recentes em diversos comprimentos de ondas indicam que NGC 1614 passa por um surto progressivo de formação estelar, sendo um excelente laboratório para se estudar o fenômeno tarburst (formação estelar) .
Acredita-se que o processo de formação estelar tenha sido desencadeado em virtude de uma fusão com um disco de uma antiga Galáxia satélite, cujo núcleo aparece na projeção de cerca de 300 pc para o nordeste do núcleo primordial, formando um duplo núcleo (merger). Esta colisão criou forças de maré que amplificaram as ondas de densidade, e a taxa de formação estelar aumentou progressivamente no sentido do centro para os braços. Provavelmente o braço superior foi estendido devido à interação com outra Galáxia na demorada colisão.
Ela também é uma Galáxia que apresenta uma intrigante luminosidade, mas não apresenta provas diretas de um núcleo ativo. Outros estudam apontam a presença de estrelas Wolf-Rayet de alta massa neste sistema.
Na Literatura especializada:
http://adsabs.harvard.edu/abs/2001A%26A...366..439K
http://adsabs.harvard.edu/abs/2001ApJ...546..952A
http://adsabs.harvard.edu/abs/1999ApJ...514..675P
http://adsabs.harvard.edu/abs/1999Ap%26SS.266..181H
O Eclipse solar é um fenômeno de alinhamento que ocorre quando a Lua se interpõe ao Sol ocultando a sua luz. O Eclipse Anelar do Sol (também conhecido como eclipse anular do Sol ou eclipse em anel) é um anel da luminosidade solar que pode ser visto ao redor da lua, uma vez que a Lua não cobre totalmente o Sol quando ela, o Sol e a Terra estão alinhados. O primeiro eclipse solar de 2009 pôde ser visto a partir de uma extensa faixa que atravessou parte da África, o Oceano Índico e a Indonésia Ocidental.
A forma anelar do eclipse começou a ser percebida no Atlântico Sul em 06:06h UT (Tempo Universal) e teve se pico em 07:58h. No Brasil, eram 04:06h e 05:58h, respectivamente e com a consideração do horário de verão, mas não foi possível observar o fenômeno desde o Brasil ou de suas águas territoriais.
No início do eclipse, a duração da forma anelar foi de 7 minutos e 54 segundos. O alinhamento entre a Lua, o Sol e a Terra teve a duração de 6 minutos e 18 segundos às 09:40 UT (07:40h no Brasil). Durante 3 horas e 46 minutos, a trajetória da sombra da Lua através do nosso planeta viajou aproximadamente 14.500 quilômetros e cobriu 0,9% da superfície da Terra.