segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Eta Carina: A Estrela mais Massiva da Via-Láctea


            A Eta Carina, situada na via láctea, mais precisamente na nebulosa Carina, é a estrela mais maciça da nossa galáxia, dista cerca de 7.5 anos luz da terra e possui uma massa estimada de 100 a 150 Msol. A nebulosa Carina, onde a estrela Eta Carina situa-se, é também conhecida como NGC 3372 e está mais precisamente concentrada na constelação da Quilha ou “Carina” em latim, e também dista entre 6.5 a 10 anos luz da terra. A partir destes dados, estimamos a grandeza da nebulosa que contem a estrela em questão.

             Eta Carina possui aproximadamente 2.6 X 10^6 anos, o que equivale a 2.6 milhões de anos. Duas características importantes de citar são: Sua temperatura, que varia de 20000 a 30000 K (kelvin), o que equivale a 20000 °C em média, e sua magnitude, que varia abundantemente. Em 1667 ela foi catalogada por Edmond Halley, neste momento a estrala possuía magnitude igual a 4, após alguns anos variou sua magnitude para 8, isto ocorreu mais precisamente entre (1900 a 1940), já em 2002 sua magnitude foi catalogada entorno de 5.
 
            Há estimativas de que a Eta Carina pode explodir em uma hipernova. Hipernovas são em geral eventos dezenas de vezes mais intensos que as supernovas. Apesar de não se ter muito conhecimento sobre elas, uma possível teoria é: As camadas mais externas, ao invés de serem expulsas caem no buraco negro ou estrela de nêutrons no seu centro, quando as camadas colapsam com o buraco negro ou na estrela de nêutrons, tal colapso produz uma alta luminosidade, muito maior do que nas supernovas, liberando uma alta energia. 

              O contrario acontece com as supernovas, as camadas mais externas são expulsas do núcleo, tal fenômeno ocorre nas estrelas com massa superior a 8 Msol, sem conter um gigante colapso gravitacional, resultante à explosão. Vale lembrar que a Eta Carina possui uma massa muito maior que 8 Msol, devido a isto, alguns astrônomos a classificaram como uma candidata a hipernova. Esta é uma das possíveis hipóteses sobre as mesmas. O que se sabe de concreto é que são associadas a erupções súbitas de radiação, emitindo assim alta energia e raios gama. Erupções conhecidas como GRB (gamma ray burst), que pode oscilar em um período de segundos ate alguns minutos.

          Tudo indica que a Eta Carina pode se tratar de um sistema binário,um sistema binário é composto por duas estrelas, ligadas, interagindo gravitacional-mente. Segundo estudos referentes às estrelas na via láctea, a maioria delas forma um sistema binário. Ao analisar uma imagem a olho nu de um sistema binário, fica muito difícil de perceber, para isso existem alguns métodos para sua identificação, os mais utilizados são: análise espectroscópica, observação de eclipses e quantidade de emissão de raios x. Estrelas gigantes assim devido à alta velocidade que se esgotam seus combustíveis, muito devido à alta luminosidade, em alguns milhões de anos poderá explodir como uma supernova ou hipernova, assim como foi dito anteriormente. 

Na literatura especializada:

Copie e cole o endereço abaixo no seu navegador e veja os últimos 10 anos de artigos sobre esta estrela.

http://adsabs.harvard.edu/cgi-bin/nph-abs_connect?db_key=AST&db_key=PRE&qform=AST&arxiv_sel=astro-ph&arxiv_sel=cond-mat&arxiv_sel=cs&arxiv_sel=gr-qc&arxiv_sel=hep-ex&arxiv_sel=hep-lat&arxiv_sel=hep-ph&arxiv_sel=hep-th&arxiv_sel=math&arxiv_sel=math-ph&arxiv_sel=nlin&arxiv_sel=nucl-ex&arxiv_sel=nucl-th&arxiv_sel=physics&arxiv_sel=quant-ph&arxiv_sel=q-bio&sim_query=YES&ned_query=YES&adsobj_query=YES&aut_logic=AND&obj_logic=OR&author=&object=&start_mon=01&start_year=2000&end_mon=12&end_year=2010&ttl_logic=AND&title=eta+carina%0D%0A&txt_logic=OR&text=&nr_to_return=200&start_nr=1&jou_pick=ALL&ref_stems=&data_and=ALL&group_and=ALL&start_entry_day=&start_entry_mon=&start_entry_year=&end_entry_day=&end_entry_mon=&end_entry_year=&min_score=&sort=SCORE&data_type=SHORT&aut_syn=YES&ttl_syn=YES&txt_syn=YES&aut_wt=1.0&obj_wt=1.0&ttl_wt=0.3&txt_wt=3.0&aut_wgt=YES&obj_wgt=YES&ttl_wgt=YES&txt_wgt=YES&ttl_sco=YES&txt_sco=YES&version=1



Crédito da Imagem: FUSE team e NASA.


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