A
evolução estelar compreende os estágios que a estrela apresenta
desde o seu nascimento até sua morte. Está dividida em 5 fases que
podem variar dependendo da sua massa. Na
primeira fase, a estrela ainda se encontra em formação nas nuvens
moleculares (compostas basicamente por Hidrogênio (H) e Hélio
(He)). Por variações no meio, como explosões de supernovas, esse
gás sofre variações, contrai-se e adensa, formando glóbulos de
gás frio. Esses glóbulos entram em colapso e dão origem as
protoestrelas. A protoestrela, espécie de núcleo quente e denso,
continua aumentando sua massa e a esquentar cada vez mais, atingindo
uma temperatura por volta de 8 milhões Kelvins (K).
Nesse
momento a protoestrela entra na segunda fase, passando a se chamar
oficialmente de estrela e iniciando as reações termonucleares. Essa
fase é conhecida como “sequencia principal”. A sequência
principal só é atingida se a protoestrela tiver uma massa de no
mínimo 10% a massa do sol, caso contrário, torna-se uma anã
marrom. Durante esse período, que compreende a maior parte da sua
vida, a estrela passa convertendo hidrogênio em Hélio, gerando
energia térmica e luz.
A evolução de estrelas depende da sua massa inicial. Na figura três dos principais caminhos evolutivos. Crédito: http://pt.slideshare.net/fisicaboulanger/evoluo-estelar |
Quando
todo o hidrogênio do núcleo for convertido, a estrela entra na sua
terceira fase. Se sua massa for igual a do sol, seu núcleo entra em
colapso, esquenta e dá início à conversão do hidrogênio ao
redor. Isso faz com que a estrela se expanda, aumentando várias
vezes o seu tamanho original. Com isso, a camada mais externa esfria
e adquire uma cor avermelhada, sendo chamada assim, de gigante
vermelha.
No
núcleo da gigante vermelha ocorre a conversão do hélio em carbono.
Com a diminuição da atuação gravitacional sobre as camadas mais
externas ocorre a liberação de material para o espaço. A estrela
torna-se uma nebulosa planetária. Isso ocorrerá até que sobre
apenas o carbono residual que não produzirá mais energia,
tornando-se uma esfera inerte chama de anã branca.
Para
as estrelas com massa superar a 8 vezes a do sol, seu núcleo
colapsará violentamente em uma explosão de supernova. O que resta
dessa explosão vai perdendo energia até se tornar uma estrela de
nêutrons. Já
as estrelas com massa superior a 25 vezes a do sol, a explosão de
supernova resultará em um buraco negro.
Referências:
http://astro.if.ufrgs.br/evol/node55.htm
http://www.if.ufrgs.br/fis02001/aulas/Aula20-122.pdf
http://www.astro.iag.usp.br/~carciofi/aulas_aga0210/aula9.pdf
http://pt.slideshare.net/fisicaboulanger/evoluo-estelar
Autora: Acadêmica Aline Rodrigues
Orientador: Professor João Rodrigo Leão
Nossa, muito esclarecedor!!! Obrigada pela informação, grande Aline!!!
ResponderExcluirNossa, muito esclarecedor!!! Obrigada pela informação, grande Aline!!!
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