sexta-feira, 1 de julho de 2016

Evolução Estelar



A evolução estelar compreende os estágios que a estrela apresenta desde o seu nascimento até sua morte. Está dividida em 5 fases que podem variar dependendo da sua massa. Na primeira fase, a estrela ainda se encontra em formação nas nuvens moleculares (compostas basicamente por Hidrogênio (H) e Hélio (He)). Por variações no meio, como explosões de supernovas, esse gás sofre variações, contrai-se e adensa, formando glóbulos de gás frio. Esses glóbulos entram em colapso e dão origem as protoestrelas. A protoestrela, espécie de núcleo quente e denso, continua aumentando sua massa e a esquentar cada vez mais, atingindo uma temperatura por volta de 8 milhões Kelvins (K).

Nesse momento a protoestrela entra na segunda fase, passando a se chamar oficialmente de estrela e iniciando as reações termonucleares. Essa fase é conhecida como “sequencia principal”. A sequência principal só é atingida se a protoestrela tiver uma massa de no mínimo 10% a massa do sol, caso contrário, torna-se uma anã marrom. Durante esse período, que compreende a maior parte da sua vida, a estrela passa convertendo hidrogênio em Hélio, gerando energia térmica e luz.

A evolução de estrelas depende da sua massa inicial. Na figura três dos principais caminhos evolutivos. Crédito: http://pt.slideshare.net/fisicaboulanger/evoluo-estelar


Quando todo o hidrogênio do núcleo for convertido, a estrela entra na sua terceira fase. Se sua massa for igual a do sol, seu núcleo entra em colapso, esquenta e dá início à conversão do hidrogênio ao redor. Isso faz com que a estrela se expanda, aumentando várias vezes o seu tamanho original. Com isso, a camada mais externa esfria e adquire uma cor avermelhada, sendo chamada assim, de gigante vermelha.

No núcleo da gigante vermelha ocorre a conversão do hélio em carbono. Com a diminuição da atuação gravitacional sobre as camadas mais externas ocorre a liberação de material para o espaço. A estrela torna-se uma nebulosa planetária. Isso ocorrerá até que sobre apenas o carbono residual que não produzirá mais energia, tornando-se uma esfera inerte chama de anã branca.

Para as estrelas com massa superar a 8 vezes a do sol, seu núcleo colapsará violentamente em uma explosão de supernova. O que resta dessa explosão vai perdendo energia até se tornar uma estrela de nêutrons. Já as estrelas com massa superior a 25 vezes a do sol, a explosão de supernova resultará em um buraco negro. 


Referências:
http://astro.if.ufrgs.br/evol/node55.htm
http://www.if.ufrgs.br/fis02001/aulas/Aula20-122.pdf
http://www.astro.iag.usp.br/~carciofi/aulas_aga0210/aula9.pdf
http://pt.slideshare.net/fisicaboulanger/evoluo-estelar



Autora: Acadêmica Aline Rodrigues
Orientador: Professor João Rodrigo Leão


2 comentários:

  1. Nossa, muito esclarecedor!!! Obrigada pela informação, grande Aline!!!

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  2. Nossa, muito esclarecedor!!! Obrigada pela informação, grande Aline!!!

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